sábado, 24 de abril de 2010

Conhecimento em rede

Para Descartes, a construção do conhecimento somente poderia ser confiável se o ponto de partida fosse constituído por "idéias claras e distintas", e de que forma descartes descreveria esse conhecimento sendo produzido e obtido de milhares de fontes e pontos de partidas diferentes, de qualquer forma continuaria sendo conhecimento, afinal qualquer forma de expressão pode ser denominada como cultura, outro modelo que sofreu grandes mudanças de ponto de vista com o novo molde da sociedade, a Cibercultura segundo Andre Lemos, caracteriza-se por três “leis” fundadoras: a liberação do pólo da emissão, o princípio de conexão em rede e a reconfiguração de formatos midiáticos e práticas sociais (os processos de “re-mixagem”). o conhecimento esta  presente na rede, se criando e re-criando, dessa forma temos a oportunidade de ser mídia e passar o conhecimento a nossa maneira, como na ultima postagem com o video do iPad, uma re-mixagem o video oficial da Apple.
Sendo assim a cultura ganha uma nova formatação pois não é mais uma bandeira artística de certa região geográfica, porem essa mesma continua a existir em paralelo com a cibercultura a qual não se resume a fronteiras nacionais, e se expande sem horizontes enfrentando apenas barreiras linguísticas mas criando a cada dia inúmeras formas diferentes.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Reggae Playlist



Time for your song - matisyahu
25 years - rude city riots
Share - bag of toys
seriosly - katchafire
lets get down - Black seeds
Bird river groove - Can't hang
Bowl for two - The expendables
litte one - Fat freddy's Drop
Changes - Gentleman
Let down - Easy star All star
I Chase the Devil - Max Romeo
Somewhere Over The rainbow - Norah Jones

Boas Vibes !!!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Nossas Cores


É graças às cores que existe o contraste e do contraste é que surge a diferença, nomeada por nós, porem dádivas da natureza, são elas que vibram em cada momento de nossas vidas, dividir cores de pele como brancos, mulatos, negros e amarelos não é hierarquizar as cores por beleza porem sim reconhecer que cada uma é a representação de sua historia e de sua cultura, afinal isso seria impossível de se fazer, porque belo é poder dizer que vejo cores: No amor, no luto, na natureza e na paz, foi essa escolhida a forma material mais próxima para expressar o que é inexpressível, nossos sentimentos. E é em um momento como esse, que duas cores representam o amor de uma nação. Brigado Flamengo por ter tido a oportunidade de presenciar o sexto titulo Brasileiro, que toda a magia dessa nação seja expressa nesses vermelhos e pretos por todo pais.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A ilha desconhecida




Este artigo se faz referente ao conto de José Saramago, ”A ilha desconhecida”. A historia se passa em um reino, onde o rei atendia ao povo através de inúmeras portas, tendo cada uma seu propósito, contudo cita apenas três portas, a que o Rei passava praticamente todo seu tempo que era a do obséquio, por onde recebia favores do povo; a das petições, onde fora o homem a pedir um barco; e a das decisões, capaz de fazer a mulher da limpeza largar seu atual modo de vida e sair por ela. O homem que na porta das petições pedira um barco exigiu a presença do rei, pois só iria se pronunciar em um colóquio, dessa forma a exigência foi passada por todos os submissos cargos ao rei, exigidos pela burocracia das petições.
O rei que não queria criar caso e para não desagradar seu povo diminuindo assim seus obséquios, acatou a exigência e com o pior dos modos, perguntou três perguntas seguidas, “Que é que queres, Por que foi que não disseste logo o que querias, Pensarás tu que eu não tenho mais nada que fazer, mas o homem só respondeu à primeira pergunta, Dá-me um barco, disse.” . Seu intuito era de ir a procura de um ilha desconhecida, o rei, observando o tumulto que se criava resolveu dar o barco ao pertinaz cidadão. A mulher da limpeza, pessoa ela responsável por abrir as portas, vendo a possibilidade de mudança na vida, decide por sair pela porta da decisão e seguir viagem com o marinheiro, que na verdade nunca tivera sido antes, porem almejava aprender no mar, ao receber o barco do capitão, fica grato pelo pedido do rei para dar-lhe um barco que não seja grande, mas que seja seguro para agüentar as ondas fortes.
Com o barco já com a primeira tripulante limpando sua cobertura, o homem foi procurar por marinheiros que estejam dispostos a embarcar nessa campanha marítima, porem todos duvidavam da existência de mais alguma ilha desconhecida, e ninguém apoio sua idéia, sem êxito na sua tarefa de alistar homens para navegar o barco, o rapaz passa a sua primeira noite no barco ao lado da sua mulher de limpezas, percebe sua beleza quando seu rosto refletiu a luz da lua, porem sem saber como chegar até ela pegou no sono, ele teve um sonho: Com seu barco atravessando o oceano tripulado e servido de todas necessidades contudo ao chegar em uma ilha já conhecida todos desistem e na desvairada retirada, derrubam todas as plantas e brotos de arvore, que com a chuva transformam o barco em uma seara. Ao acordar ao lado da mulher, o homem nomeia o barco escrevendo ao lado da proa “A Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar, à procura de si mesma.”.
O conto reproduz a epopéia do ser humano em conhecer a si próprio buscando mediadores que facilitem este caminho existe varias formas de interpretá-lo, o barco caracteriza o corpo humano regido por um homem, este seria a mente, que não tem conhecimento de como velejar, descobrindo no caminho, aprendendo com os erros, (uma metáfora ao ciclo da vida) em busca de um lugar desconhecido e a busca dessa forma é sem conhecimento, como o nosso futuro. “Como poderia falar-lhes eu duma ilha desconhecida, se não conheço, Mas tens a certeza de que ela existe...”

A intenção dos dois era descobrir uma ilha desconhecida para isso teriam que se lançar ao mar a sua procura, porem o conto não acaba com a chegada deles a uma ilha, eles se tornam a própria ilha “...A Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar, à procura de si mesma.” O mediador se tornou o destino, o desconhecido se fez no mar conhecido, o barco se tornou a ilha que já não era mais desconhecida pois o casal aprendeu nessa busca a como lidar com ela “...quero encontrar a ilha desconhecida, quero saber quem sou eu quando nela estiver...” e contemplando essa existência é que ele descobre seu “Self” conhecendo seu verdadeiro ser . “...é necessário sair da ilha para ver a ilha...” A ilha o tempo todo foi o barco que retratou o corpo humano que viaja pela vida adquirindo conhecimento progressivamente e a deriva dos acontecimentos, sempre passivo ao acaso, e a busca então é como nos contemplar em nossa própria existência, é conhecer nós mesmos que é desconhecido, porque você consegue ver o mundo pelos seus olhos mas desconhece a visão do mundo, são poucos que conseguem porque a maioria desacredita dessa possibilidade, não consegue entender que exista algo sobre si próprio que ainda não tenha conhecido, como as pessoas que não foram com o homem no conto. Portanto viajar ou seja viver é tomar consciência de si mesmo buscando todas as ilhas desconhecidas ate que o mapa do seu ser esteja completo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Criaçao x Evoluçao


Um ponto de vista bem interessante e que vale ser armazenado a repassado, até por que quem passa a informação, tem mais facilidade de guardar ela para vida, formando sua enciclopédia de bolso. Contudo esse caso é uma reflexão, sobre um assunto de intermináveis discuções, pois religião é como uma bengala de cego, nunca vai te dar 100% certeza mas você tem que crer naquilo, caso contrario o ceguinho não sai mais de casa, e poucos são aquele que abrem mão de suas crenças .
Pois creio mais na razão, e adoro que para tudo na vida sempre exista um segundo ponto de vista, e esse vale a pena parar para pensar: Osho é um filósofo Indiano que nasceu em 1931 e foi envenenado durante uma passagem na prisão nos estados unidos e morreu no ano de 1990, atingiu um nível de conhecimento a base de estudos e meditação tornando-se um dos grandes gênios do oriente porem não tão divulgado no ocidente, lecionou em diversas faculdades na índia depois passou a dar palestras livres. Porem a teoria que trago se refere a deus, segundo Osho Deus não poderia existir, se uma pessoa tivesse criado todo o mundo, esse mundo já estaria pronto, sendo dessa forma perfeito. Na religião católica Deus criou o mundo em 6 dias e no sétimo descansou, então estaria ele descansando até agora? se foi Deus que nos criou, então não deveria ter ocorrido erros na criação, pois fomos feitos a imagem do próprio que seria o grande, e se já foi criado não teria como mudar mais. É só observar o nosso mundo e veremos que estamos em constante mudanças, e se há evolução pressupõe que a criação não foi correta. Quando Darwin compôs a teoria da evolução das espécies, não foram poucos indivíduos da igreja que sacaram o perigo que estava por vir, por isso ir de encontro com a base teórica da religião crista. “Charles Darwin apenas disse que a criação ainda estava em processo, que a própria existência era imperfeita, que nunca será perfeita e somente assim ela poderá continuar evoluindo.” Osho “se a evoluçao se tornar impossível, a vida perde todo o sentido” Osho
Faz sentido pensar que a vida não pode ter sido criada de uma vez, e que de fato continue se criando, com esse pensamento os ensinamentos cristãos não tem cabimento, porem ainda tem pontos que Osho não explica e nunca vai explicar, pois existem coisas que cremos para aliviar a dor de estarmos ignorando o fato de não saber nada.